Facebook e WhatsApp existirão juntos — e separados

A Integração do Facebook e WhatsApp seria a ruina para o aplicativo.

O acordo bilionário foi construído em apenas dois encontros.

Na última quarta-feira, o Facebook surpreendeu o mundo ao anunciar a compra do aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp por 19 bilhões de dólares. É a maior negociação do mercado de tecnologia desde 2001, quando houve a fusão entre as americanas AOL (America On-line) e Time Warner no valor de 162 bilhões de dólares. Ao arrematar o app, que reúne 450 milhões de usuários ativos, o Facebook transforma em aliado um de seus maiores concorrentes. A aquisição, contudo, impõe uma questão: como dois produtos em essência tão diferentes — enquanto a rede incentiva a exposição pública, o app convida à conversa privada — coexistirão sob o comando de uma mesma empresa? A contradição é aparente: o que o gigante da rede quer é construir um conjunto de aplicações que permita às pessoas se conectar. Não importa o canal: o negócio de Mark Zuckerberg, fundador e CEO do Facebook, é a comunicação.

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